segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mapa


Saída de Campo / Visita de Estudo
25 de Outubro de 2008

Cabo Girão – BOA MOrte – Eira do Mourão – Fajã da Ribeira
Do Cabo Girão à Fajã da Ribeira

Antes de iniciarmos a caminhada a pé, impõe-se uma breve paragem, aos 580 metros de altitude, naquele que é o promontório mais alto da Europa – o Cabo Girão. Daqui podemos contemplar a Este as cidades de Câmara de Lobos e do Funchal e os picos em forma de cone que testemunham as últimas manifestações vulcânicas. Aos nossos pés, vislumbra-se uma grandiosa obra do agricultor madeirense que ao longo do tempo soube aproveitar os taludes declivosos da arriba e as magníficas fajãs para aí implantar uma minuciosa agricultura.
O percurso a pé inicia-se no sitio da Cruz da Caldeira à entrada para o Cabo Girão numa breve descida que dá acesso à Levada do Norte na vertente esquerda da Ribeira da Quinta Grande ainda um pouco antes da EN 101 cortar a levada.
Numa extensão de 8km, até à Boa Morte, percorremos a esplanada da levada, atravessando terrenos agrícolas das freguesias da Quinta Grande e do Campanário. As culturas de regadio ocupam os espaços a sul da levada e as de sequeiro os terrenos a norte, entremeados por núcleos de pinheiros e de castanheiros. São também interessantes os lindíssimos canteiros de múltiplas flores que bordam as casas dispersas na paisagem e que revelam traços da Cultura madeirense. A maioria da flora encontrada corresponde a espécies típicas do 1º e do 2º andar fitoclimático misturadas com espécies exóticas e de restos da antiga floresta indígena madeirense.
Frequente é uma espécie, hoje naturalizada, originária do Mediterrâneo e da antiga Pérsia utilizada durante muito tempo no comércio. Trata-se do sumagre, cujo nome científico se designa de Rhus coriaria utilizado no curtume de couros. As folhas depois de secas ao sol eram moídas nos moinhos de água e em sacas ou em pipas eram exportadas. Ainda hoje se pode ver em ruínas na freguesia do Campanário a ultima fábrica de curtumes.
No sitio da Boa Morte após atravessarmos a estrada a levada penetra num belíssimo pinhal que aos poucos dá lugar a uma mata de acácias e de eucaliptos. Até à Eira do Mourão faltam 3,5km. Para isso percorremos o vale apertado da Ribeira Funda passando por uma mancha densa de floresta da Laurissilva. Já perto da Eira do Mourão avistamos à mesma altitude, mas do lado direito do vale da Ribeira Brava, os pequenos aglomerados do Pomar da Rocha e das Furnas. Abandonamos a levada quando esta é interrompida pela nova estrada que desce o lombo da Eira do Mourão e que acaba junto à escola. Aqui, aos 440m de altitude, um apinhado de casas no topo do interflúvio estende-se ao Sol, rodeadas de nesgas de terra que acolhem uma agricultura minuciosa. Vale a pena contemplar a paisagem.
Agora até à Fajã da Ribeira descemos pela vereda antiga num desnível de 300metros. Aos poucos, abandonamos os campos de cultura e atravessamos a floresta de fundo de vale da Ribeira Funda até encontrarmos os poios de bananeira que ainda persistem no aglomerado da Fajã da Ribeira.

domingo, 26 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Saída de Campo dia 25 de Outubro




Caros sócios e amigos.
No próximo dia 25 de Outubro o Barbusano realiza o seu primeiro percurso a pé, ao longo da levada do Norte, com o seguinte itinerário: Cabo Girão – Boa Morte – Eira do Mourão – Fajã da Ribeira. Neste dia serão divulgadas as actividades do clube para o ano lectivo 2008/2009.
Os interessados poderão inscrever-se directamente na sede do clube (telefone – 291202820), das 10:00h às 11:30h, todos os dias da semana excepto sexta-feira, ou através do nosso correio electrónico barbusano@portugalmail.pt
O preçário mantém-se, aluno 2€, sócio 5€, não sócio 8€, os sócios poderão actualizar a quota no dia 25. A saída, como de costume é pontualmente às 8:00h junto ao portão norte da escola.
Contamos com a vossa divulgação/participação nas actividades do clube.
Diamantino Santos