quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Central hidroeléctrica da Fajã da Nogueira

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estão abertas as inscrições para a próxima saída de campo, dia 19 de Novembro, - Fajã da Nogueira.

Estão abertas as inscrições para a próxima saída de campo, dia 19 de Novembro, - Fajã da Nogueira.


 
 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Programa das actividades para o presente ano lectivo 2011/2012


Saídas de Campo / Visitas de Estudo.



22/Out. – Prazeres – Levada Nova da Calheta – Ponta do Pargo.


19/Nov. – Fajã da Nogueira – Câmara de Carga – Levada do Pico Ruivo – Fajã da Nogueira.


21/Jan. – Corujeira de Dentro – Central da Água do Tornos (visita) – Levada dos Tornos – Palheiro Ferreiro (necessário Lanterna).


11/Fev. – Lombo do Urzal - Levada dos Tornos – Fajã do Penedo.


5/Mai. – Saída Marítima em Catamaran – Funchal - Ponta de São Lourenço.


16/ Jun. – Quinta Grande – Levada do Norte – Vereda da Ribeira da Lapa – Cais da Lapa (Praia) – Vereda da Capela Nossa Senhora da Glória.


7/ Jul. – Almoço-convívio.




Concurso e Exposição de Fotografia.



Tema – “Caminhos da Água”

6 de Março – Inauguração da exposição na Galeria de Arte da E.S.F.F.

Entrega de Prémios e Conferência – Sala de sessões.

A exposição de fotografia estará aberta ao público entre 6 e 16 de Março




Composição da equipa coordenadora/Direcção
Diamantino Joel Correia dos Santos
António Firmino Teixeira Madeira Lobo
Maria Cândida Rodrigues
Agustin Andrade Freitas

Saída de Campo 22 de Outubro

Saída de Campo - 22 de Outubro.


Prazeres – Levada Nova da Calheta - Ponta do Pargo


O percurso a pé, inicia-se na levada “Nova da Calheta”, acima da Igreja matriz dos Prazeres, templo dedicado a Nossa Senhora das Neves. Com origem na central hidroeléctrica da Calheta a 14km a leste, a levada estende-se, aos 600metros de altitude, por quarenta quilómetros para ocidente, até ao sítio do Cabo, na Ribeira da Vaca, na fronteira com a freguesia das Achadas da Cruz.
Ao percorrermos a levada para ocidente, iniciamos por contornar as cabeceiras dos vales da Ribeiras Seca ou do Paul e da Ribeira da Cova. Ao fim de 5km chegamos à Raposeira do Lugarinho, passando por terras da Fajã da Ovelha.
A norte da levada predomina uma floresta exótica dominada por eucaliptos e pinheiros. Restos da floresta primitiva, constituída por vinháticos, tis e loureiros, repartem os recantos mais húmidos e mais frescos das vertentes e do fundo dos vales.
Pequenas parcelas agrícolas são ocupadas por árvores de fruta, cenouras, batatas, feijão, centeio e trigo, que aqui encontram as condições de solo e clima favoráveis ao seu desenvolvimento. Processos tradicionais caracterizam a agricultura. O estrume, ainda hoje, é utilizado como fertilizante. Em terrenos de pousio ou em campos já abandonados, pastam as vacas, dando a este espaço uma singularidade.
A qualquer momento, o céu é cortado pelos voos característicos das aves de rapina, do francelho e da manta, subespécies endémicas da Madeira.
No miradouro da Lombada dos Marinheiros a vista sobre o vale e o mar é deslumbrante. A ocidente, junto à estrada principal, encontra-se a capela de Nossa Senhora da Aparecida mandada construir, em 1988, pelo Sr. Ivo Sousa e sua família emigrante, na Africa do Sul.
No sítio da Corujeira de Dentro, junto à divisória de água, abandonamos a levada e descemos em direcção ao sítio do Salão de Baixo. A freguesia da Ponta do Pargo estende-se em terra planaltica, e encontra entre os 400 e os 600metros de altitude as condições ambientais favoráveis à produção de óptimos pêros “rajados” cuja tradição se encarregou de proporcionar um cartaz turístico, a Festa do Pêro que se realiza em Setembro.
No centro do núcleo urbano, destaca-se a Igreja Matriz, dedicada a S. Pedro, cuja capela primitiva foi erguida no século XV e que mais tarde sofreu alterações. Os tectos do templo actual foram recentemente pintados, evidenciando mau gosto, com paisagens da freguesia.Se houver tempo, podemos aproveitar o autocarro e ir até à Ponta da Vigia, aos 300metros de altitude, onde se encontra sobre a arriba o farol que desde 1922 entra pelos braços azuis do Atlântico rasgando o silêncio negro da noite com os seus feixes de luz compassada. Nas rochas destas arribas, encontram-se espécies do 1ºandar fitoclimático da Madeira, tais como o massaroco, o goivo da rocha e o funcho marinho. Aqui, é também surpreendente observar a bela costa, de altas escarpas e de estreitas fajãs, que se estende desde as Achadas da Cruz a nordeste e a Fajã da Ovelha a su-sueste.
Clube Barbusano.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bom dia

Bom dia


 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ribeiro Frio–Portela (29 de Janeiro de 2010)

Do Ribeiro Frio à Portela

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Iniciamos o percurso pedonal, logo abaixo do Posto Florestal do Ribeiro Frio, aos 860 metros de altitude, na esplanada da Levada da Serra do Faial, situada na vertente Este do vale do Ribeiro Frio, em direcção à Portela. Construída no século XIX, as suas águas começaram a correr em Setembro de 1905, numa extensão de 50Km, aproximadamente, regando os campos agrícolas do Porto da Cruz, Santo da Serra, Camacha e Caniço, para terminar na Choupana e alimentar o Funchal. A partir de 1966, com o funcionamento da Levada dos Tornos, a da Serra do Faial enceta o seu fim. Hoje, apenas leva água às terras do Porto da Cruz e ao armazenamento na Lagoa do Santo da Serra, para posterior distribuição ao campo de golfe.

Desde o início do percurso temos a possibilidade de percorrer e contemplar a densa floresta natural da ilha – a Laurissilva. São inúmeras as espécies: as de maior porte, como o til, o vinhático e o loureiro; de porte médio, como o folhado, a uveira da serra e o azevinho; as arbustivas e subarbustivas onde se destacam o isoplexis, o piorno, a giesta, o massaroco e as estreleiras até as herbáceas e rasteiras como a orquídea da serra, ranúnculos, os musgos e os líquenes.

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Neste ambiente deslumbrante atravessamos o Cabeço do Pessegueiro, passamos sobre a ponte do Ribeiro do Poço do Bezerro e chegamos ao Cabeço Furado. Ao percorremos, agora, a cabeceira da Ribeira Tem-tem Não Caias, sobranceira à vila do Porto da Cruz numa esplanada mais estreita, e somos surpreendidos pela belíssima paisagem, contemplada das janelas abertas na floresta e na rocha dos túneis.

Junto à Casa da Divisória de Águas abandonamos a levada e descemos pela vereda da Portela, passando pelo Posto Florestal dos Lamaceiros. Logo abaixo, avistamos mais de perto a imponente Penha de Águia que separa as terras do Faial das do Porto da Cruz e que não é mais do que um enorme relevo residual de basalto que resistiu, ao longo dos tempos, às forças erosivas das águas de escorrência.

No Porto da Cruz, o povoamento disperso e ordenado, estende-se pelos topos arredondados dos interflúvios, procurando posições soalheiras e mais afastadas das águas torrenciais, enquanto os campos agrícolas se inclinam nas vertentes de vale, em direcção ao leito das ribeiras.

Ao chegarmos à descida para a Referta, continuamos, na vereda que agora se apresenta ladeada por áceres e hortênsias, em direcção ao miradouro da Portela.

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Próxima Saída: 19 de Fevereiro – Central da Calheta – Pomar de D. João.