sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Programa das actividades para o presente ano lectivo 2011/2012


Saídas de Campo / Visitas de Estudo.



22/Out. – Prazeres – Levada Nova da Calheta – Ponta do Pargo.


19/Nov. – Fajã da Nogueira – Câmara de Carga – Levada do Pico Ruivo – Fajã da Nogueira.


21/Jan. – Corujeira de Dentro – Central da Água do Tornos (visita) – Levada dos Tornos – Palheiro Ferreiro (necessário Lanterna).


11/Fev. – Lombo do Urzal - Levada dos Tornos – Fajã do Penedo.


5/Mai. – Saída Marítima em Catamaran – Funchal - Ponta de São Lourenço.


16/ Jun. – Quinta Grande – Levada do Norte – Vereda da Ribeira da Lapa – Cais da Lapa (Praia) – Vereda da Capela Nossa Senhora da Glória.


7/ Jul. – Almoço-convívio.




Concurso e Exposição de Fotografia.



Tema – “Caminhos da Água”

6 de Março – Inauguração da exposição na Galeria de Arte da E.S.F.F.

Entrega de Prémios e Conferência – Sala de sessões.

A exposição de fotografia estará aberta ao público entre 6 e 16 de Março




Composição da equipa coordenadora/Direcção
Diamantino Joel Correia dos Santos
António Firmino Teixeira Madeira Lobo
Maria Cândida Rodrigues
Agustin Andrade Freitas

Saída de Campo 22 de Outubro

Saída de Campo - 22 de Outubro.


Prazeres – Levada Nova da Calheta - Ponta do Pargo


O percurso a pé, inicia-se na levada “Nova da Calheta”, acima da Igreja matriz dos Prazeres, templo dedicado a Nossa Senhora das Neves. Com origem na central hidroeléctrica da Calheta a 14km a leste, a levada estende-se, aos 600metros de altitude, por quarenta quilómetros para ocidente, até ao sítio do Cabo, na Ribeira da Vaca, na fronteira com a freguesia das Achadas da Cruz.
Ao percorrermos a levada para ocidente, iniciamos por contornar as cabeceiras dos vales da Ribeiras Seca ou do Paul e da Ribeira da Cova. Ao fim de 5km chegamos à Raposeira do Lugarinho, passando por terras da Fajã da Ovelha.
A norte da levada predomina uma floresta exótica dominada por eucaliptos e pinheiros. Restos da floresta primitiva, constituída por vinháticos, tis e loureiros, repartem os recantos mais húmidos e mais frescos das vertentes e do fundo dos vales.
Pequenas parcelas agrícolas são ocupadas por árvores de fruta, cenouras, batatas, feijão, centeio e trigo, que aqui encontram as condições de solo e clima favoráveis ao seu desenvolvimento. Processos tradicionais caracterizam a agricultura. O estrume, ainda hoje, é utilizado como fertilizante. Em terrenos de pousio ou em campos já abandonados, pastam as vacas, dando a este espaço uma singularidade.
A qualquer momento, o céu é cortado pelos voos característicos das aves de rapina, do francelho e da manta, subespécies endémicas da Madeira.
No miradouro da Lombada dos Marinheiros a vista sobre o vale e o mar é deslumbrante. A ocidente, junto à estrada principal, encontra-se a capela de Nossa Senhora da Aparecida mandada construir, em 1988, pelo Sr. Ivo Sousa e sua família emigrante, na Africa do Sul.
No sítio da Corujeira de Dentro, junto à divisória de água, abandonamos a levada e descemos em direcção ao sítio do Salão de Baixo. A freguesia da Ponta do Pargo estende-se em terra planaltica, e encontra entre os 400 e os 600metros de altitude as condições ambientais favoráveis à produção de óptimos pêros “rajados” cuja tradição se encarregou de proporcionar um cartaz turístico, a Festa do Pêro que se realiza em Setembro.
No centro do núcleo urbano, destaca-se a Igreja Matriz, dedicada a S. Pedro, cuja capela primitiva foi erguida no século XV e que mais tarde sofreu alterações. Os tectos do templo actual foram recentemente pintados, evidenciando mau gosto, com paisagens da freguesia.Se houver tempo, podemos aproveitar o autocarro e ir até à Ponta da Vigia, aos 300metros de altitude, onde se encontra sobre a arriba o farol que desde 1922 entra pelos braços azuis do Atlântico rasgando o silêncio negro da noite com os seus feixes de luz compassada. Nas rochas destas arribas, encontram-se espécies do 1ºandar fitoclimático da Madeira, tais como o massaroco, o goivo da rocha e o funcho marinho. Aqui, é também surpreendente observar a bela costa, de altas escarpas e de estreitas fajãs, que se estende desde as Achadas da Cruz a nordeste e a Fajã da Ovelha a su-sueste.
Clube Barbusano.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bom dia

Bom dia